terça-feira, 7 de dezembro de 2010


Não vou discursar, nem sequer insistir. É esse o teu pequeno grande mundo e dele não queres sair. Podia ficar, bater o pé, virar a própria teimosia... Mas não. Talvez desistir não seja o melhor termo a aplicar. Vamos chamar-lhe 'abrir mão'. Parar por um momento e respirar. Sair para fora do caminho antes traçado, do tempo em que pensávamos em uníssono. Hoje é um dia triste, de luto. É um dia para chorar e lavar o rosto. É o dia em que o silêncio dói mais que mil palavras insultuosas.


Hoje, o meu coração parou de bater. Hoje, tu fizeste do silêncio a tua voz. E lá fora a chuva cái...

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